20 ANOS DE HISTÓRIAS
A ideia germinava, desde há já algum tempo, na cabeça de Alexandre Soares dos Santos. Um dia, o fundador do Grupo Jerónimo Martins desafiou a então Directora de Comunicação, Sara Miranda, a criar um meio de comunicação interna que transmitisse alguma informação às pessoas, mas, sobretudo, que lhes desse a centralidade que elas tinham, e continuam a ter, no negócio.
Assim nasceu A Nossa Gente, no Verão de 2000, raiava o novo milénio, para dar voz e visibilidade aos Colaboradores que mais se destacavam e corporizavam os valores e a cultura do Grupo, como a determinação, a luta e a resiliência, e também a paixão.

“No fundo, um espaço dedicado às nossas pessoas. O senhor Alexandre Soares dos Santos queria que a revista fizesse com que elas se sentissem reconhecidas e que estabelecesse, de alguma maneira, um diálogo entre quem trabalhava nas operações e nas estruturas centrais. A Nossa Gente surgiu, por isso, com o desígnio de humanizar e aproximar”, esclarece Sara Miranda.
Acarinhado por todos, o projecto não foi difícil de implementar, seguindo um caminho sem grandes desafios a superar até chegar às mãos dos leitores. Desde o início, foi constituído um conselho editorial e ficou decidido que o conteúdo da publicação, em formato impresso e com periodicidade trimestral, seria essencialmente à base de entrevistas que mostrassem o lado mais humano dos Colaboradores do Grupo em Portugal. Um ângulo que acabou por ditar o sucesso do projecto junto do seu público e que chega aos nossos dias com o número mágico de 100 edições. Um verdadeiro marco de longevidade que muito orgulha quem dele tem vindo a fazer parte.
As dificuldades não foram, assim, relevantes, refere a responsável, destacando apenas o facto de as pessoas, que nunca tinham tido um meio de comunicação tão amplo, terem ao princípio alguma timidez em dar entrevistas. “Mas assim que perceberam que era acima de tudo um tributo à nossa gente, um palco que lhe dava voz, tudo se tornou mais fácil e acabou por ser um projecto muito bem recebido e participado. Os Colaboradores enviavam sempre muitas cartas com diversas ideias e sugestões, algumas muito giras”, acrescenta. A primeira edição teve uma tiragem de 20 mil exemplares, que correspondia ao número de Colaboradores do Grupo em Portugal, incluindo os negócios da Indústria e dos Serviços. Conta com muitos rostos e notícias que reflectem o brio do Grupo. As honras de abertura couberam a uma entrevista a Alexandre Soares dos Santos, na qual recorda o seu caminho pela empresa que, à época, já liderava há mais de três décadas.

Nela explica, igualmente, que A Nossa Gente é importante como ponto de encontro para as pessoas que trabalham nas diversas Companhias e para que possam comunicar entre si. Um meio, refere, “que se pretende que informe, que comunique, que esclareça, se for caso disso, e até que as distraia, que lhes dê prazer e que lhes dê também vontade de colaborar, para que possa ser um elo entre todos”. Entretanto, muita coisa mudou no seio do Grupo, um universo enorme que conta actualmente com mais de 110 mil Colaboradores, distribuídos por três geografias: Portugal, Polónia e Colômbia.

Uma evolução que a revista acompanhou edição após edição e que a obrigou também a renovar-se e a modernizar-se. No entanto, manteve-se sempre fiel a si própria, continuando a espelhar o melhor que o Grupo tem: as suas equipas. Inspiradora e motivacional, dá a conhecer, página a página, o que a sua gente pensa e tudo o que tem feito, construído e alcançado, fruto da sua dedicação, a transformar o Grupo naquilo que é hoje: o líder da distribuição alimentar em Portugal e, graças ao negócio na Polónia, um dos maiores retalhistas alimentares do mundo.

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