Há 40 anos, o Pingo Doce foi um sonho tornado realidade. Um projecto que tinha vindo a germinar na cabeça do seu fundador, Alexandre Soares dos Santos, e que acabou por florescer com a abertura da primeira Loja, na Avenida dos EUA, em Lisboa, no último dia de Maio de 1980. A partir daí, foram surgindo outras Lojas, de pequena dimensão, designadas “superetes” saída estava dado, o passo seguinte era crescer, continuando a investir e a inovar.
ISABEL FERREIRA PINTO
Directora-Geral do Pingo Doce
Durante as últimas quatro décadas, o Pingo Doce trabalhou, e continua a trabalhar, para reforçar os seus alicerces, muito baseados na proximidade, na melhor qualidade e nos preços acessíveis dos seus produtos, pelos quais é reconhecido pelos seus Clientes. Hoje, para a Directora-Geral do Pingo Doce, Isabel Ferreira Pinto, a Companhia tem uma visão clara e bem definida para o futuro: “Sabemos perfeitamente onde queremos estar nos próximos cinco anos, mas também somos muito ágeis para alterar qualquer caminho se assim o entendermos. Temos uma vontade enorme de surpreender os nossos Clientes, de estar sempre um passo à frente e de responder a tudo o que eles nos pedem. Por isso somos uma das suas marcas mais queridas e de confiança.” Mas nada disto se constrói sem as pessoas, ao longo de várias gerações. “Honramos esse legado, mas damos as boas-vindas ao futuro. Somos uma enorme equipa, actualmente de 30 mil pessoas, com muita garra, dedicação e sempre com o espírito em tudo o que faz para ser líder”, destaca Isabel Ferreira Pinto, para quem o segredo do sucesso do Pingo Doce está precisamente nas pessoas e na orientação para os resultados, acreditando que é a trabalhar juntos “que vamos continuar a fazer a diferença”.
CRESCIMENTO CONTÍNUO
Mas se o desenvolvimento do Pingo Doce se fez inicialmente da abertura de novas Lojas, o Grupo Jerónimo Martins não desperdiçou a oportunidade de adquirir outras à concorrência para assim aumentar a sua quota de mercado. O primeiro grande salto foi dado em 1987, com a compra de (tipo discount), que serviram de teste até se chegar ao modelo de supermercado que iria fazer a diferença no mercado do retalho. Nascia então, três anos mais tarde, o primeiro supermercado Pingo Doce na Rebelva (Carcavelos), com um novo conceito. Maior em dimensão e na oferta do sortido, já se destacavam os Perecíveis, sobretudo Fruta e Legumes, Talho e Peixaria, oferecendo uma experiência de compra única e de grande qualidade. O pontapé de 15 estabelecimentos de referência ao Pão de Açúcar. Seis anos mais tarde, eram adquiridos 46 Modelo e Saco Cheio, bem como vários Inô, representando um período desafiante a vários níveis, uma vez que por esta altura a Companhia passava o marco das 100 Lojas. Sem parar de crescer, em 2008 o Pingo Doce integrava 77 supermercados Plus na sua rede, reforçando a sua posição de liderança no sector do retalho e da distribuição alimentar.
Em 2002, um novo reposicionamento estratégico trouxe outro fôlego expansionista e alicerces que iriam permitir à Companhia preparar os novos tempos. “O Pingo Doce, no futuro, vai sofrer uma revolução. Vai ser menos supermercado e mais restaurante. Acredito que com o tempo muitos dos nossos supermercados irão tornar-se praças alimentares”, garante Francisco Soares dos Santos, do Conselho de Administração do Grupo.
DE PESSOAS PARA PESSOAS
Ao longo de 40 anos passaram pelo Pingo Doce pessoas extraordinárias, que com trabalho, espírito de equipa, amor à camisola, desejo de aprender e de fazer acontecer foram subindo a escadaria do sucesso. Queriam vencer e conseguiram-no. Um dos segredos está em nunca deixar de inovar.
Esta é, pois, uma história de esforço, de dedicação, de paixão e de pessoas para pessoas. Milhares contribuíram, e continuam a contribuir, para que a visão de Alexandre Soares dos Santos se concretize e mantenha a liderança no coração das famílias portuguesas.
CARLOS DO CARMO
Director de Negócio de TakeAway
“Sempre houve uma coesão muito grande entre as pessoas e espírito de ensinamento e aprendizagem. Para chegarmos ao que somos hoje, tivemos de preparar muito as pessoas para o crescimento e desenvolvimento da Companhia. Ainda hoje temos essa cultura de formação.”
EDUARDO CID CORREIA
Antigo Director-Geral
“O Pingo Doce é uma grande marca, com valores muito fortes e bem arreigados. Nesta história de 40 anos, sublinharia a generosidade, o foco no Cliente, a frescura da marca. O seu sucesso deve-se ao esforço inicial de muita gente, que, em equipa, teve a coragem de criar este negócio em Portugal.”
FRANCISCO MARTINS
Antigo Director Financeiro
“A história do Pingo Doce é feita de pessoas. Começa nas Administrações que teve e termina nos seus Colaboradores. Havia um grande espírito de equipa e vontade de vencer os obstáculos todos, e foi isso que fez com que a Companhia avançasse.”
PONCE LEÃO
Consultor
“As duas palavras com que identificaria o Pingo Doce são a persistência e o conhecimento. É necessário haver formação contínua, procurar novos conceitos e processos e inovar permanentemente, o que se faz com conhecimento. Sem ele não é possível introduzir mudanças que tornem a Companhia numa referência, sobretudo porque é importante antecipar o que o consumidor pretende e garantir o sucesso.”
VICENTE LOPES
Antigo Director Regional de Operações
“No início éramos pequenos, uma formiga que em 1987 comprou um elefante, que era o Jumbo. Sempre pensei que o Pingo Doce fosse ser grande, mas com esta dimensão nunca me passou pela cabeça. Sinto muito orgulho de ter feito parte desta Companhia, foi o melhor tempo da minha vida e ainda hoje tenho saudades. Acredito que tenha um futuro risonho.”
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