A EQUIPA QUE CUIDA DE TODOS

Desde o início da pandemia que o Grupo Jerónimo Martins tem a funcionar uma linha para acompanhar os Colaboradores infectados com Covid-19. É a única empresa portuguesa a prestar este tipo de apoio

A equipa da Linha é composta por Colaboradores de diferentes áreas de recursos humanos

Criada para acompanhar Colaboradores infectados, a Linha de Acompanhamento Covid-19 do Grupo Jerónimo Martins tem tido um importante papel durante a pandemia. Os contactos são feitos a partir de um espaço situado no edifício sede, estando previsto não só o acompanhamento de cada situação como também a auscultação das necessidades ao nível médico, logístico, legal ou alimentar. A Linha também faz chegar uma palavra amiga garantindo que a Companhia, a única empresa em Portugal a prestar este tipo de serviço aos Colaboradores, não abandona os seus quando é mais preciso.

Num primeiro momento o objectivo passava por “conhecer e monitorizar, caso a caso, todas as ausências relacionadas com a pandemia”, algo necessário “até por motivos operacionais”, explica Anabela Martins, Directora de Saúde e Segurança do Grupo. Mas depressa a Linha evoluiu para uma vertente mais abrangente, decorrente da “necessidade real de apoiar e ajudar as pessoas e as famílias”. João Oliveira, Coordenador dos Serviços Médicos da Companhia, já não concebe o seu trabalho sem a Linha. “São o meu braço direito”, sublinha o médico.

Espaço de trabalho da equipa da Linha de Acompanhamento Covid-19

A EQUIPA DA LINHA

A equipa da Linha de Acompanhamento tem a particularidade de ser formada por Colaboradores destacados de diferentes áreas de Recursos Humanos que nada têm a ver com a área da Saúde, mas que não deixaram de responder ao desafio. Fátima Costa, Administrativa de Recursos Humanos, aceitou prontamente o que considerou ser “uma oportunidade para me enriquecer, tanto a nível profissional como pessoal”. Elisabete Silva, Gestora de Comunicação Interna e actual Coordenadora da Linha, foi uma das primeiras pessoas a ser convocada. “Mesmo não sendo a nossa área de origem, era importante para as pessoas saberem que estavam a ser acompanhadas a nível médico, mas especialmente ao nível das fragilidades sócio-económicas decorrentes desta situação”, elucida. “No pico da pandemia chegámos a ter cerca de 600 pessoas activas e mais de mil em quarentena”, revela. Não é por isso de estranhar que, a nível pessoal, considere esta experiência “uma verdadeira montanha-russa”, mas também um trabalho do qual se orgulha, “porque poucas empresas se preocupam assim tanto com os seus Colaboradores”.

 

FÁTIMA COSTA

Administrativa de Recursos Humanos Centro

“É uma oportunidade para me enriquecer tanto a nível profissional como pessoal.”

SÓNIA MACHADO

Cortadora no Pingo Doce de Loures


“Foi uma Companhia sempre presente enquanto estive infectada. Ligaram-me todos os dias, muitas mais vezes que a Direção-Geral da Saúde e algumas apenas para saber como estava. Felizmente não tive mais do que algumas dores no corpo e falta de apetite, mas como estamos isolados, é sempre um conforto sabermos que alguém se preocupa connosco, ainda por cima tratando-se da empresa onde trabalhamos”.

TRIBUTINA SOUSA

Operadora de Frente de Loja no Pingo Doce de Braga 1

“Tive vários sintomas, como febre, dores de cabeça e no corpo, cansaço e perda de olfato e paladar, mas o que mais custou foi mesmo a solidão, devido ao isolamento. Nesse sentido, a Linha representa um apoio e uma companhia, sentimos um conforto ao percebermos que existe alguém a preocupar-se connosco”.