A FORMAR GESTORES HÁ 42 EDIÇÕES

O PGGL do Pingo Doce entrou na sua 42.a edição. A Nossa Gente foi ao terreno ver, na prática, junto de três formandos, como funciona este programa, que já formou mais de 700 profissionais

Formar profissionais de topo para liderarem as equipas do Pingo Doce é o objetivo do Programa Geral de Gestão de Loja (PGGL) que a Jerónimo Martins lançou em 2005.

A 42.a edição deste programa, que já formou mais de 700 profissionais, arrancou em Fevereiro. Totalmente financiado pela Companhia, o PGGL “é uma aposta que o Pingo Doce faz nas pessoas”, com o “intuito de promover a aquisição e desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais, nomeadamente de gestão e de liderança”, salienta Ana Faria, Responsável da Escola de Negócio da Escola de Formação Jerónimo Martins. Ao longo dos anos, o programa tem evoluído de forma a responder às exigências do negócio, mas a aposta central mantém-se: transmitir aos formandos conhecimentos de “todas as áreas de gestão de Loja”, esclarece Ana Faria. Ministrado por uma equipa de Formadores da Escola de Formação Jerónimo Martins, com conteúdos desenhados especificamente para a realidade das Lojas Pingo Doce, a taxa de sucesso do PGGL fala por si: cerca de 97% dos formandos concluem o programa com nota positiva. Actualmente com sete meses de duração, o PGGL é composto por cerca de 850 horas de formação on job em Loja e 340 horas em sala. Em sala, os formandos adquirem “todos os conhecimentos de negócio essenciais para a sua função e em Loja têm a oportunidade de aprender fazendo”, sublinha a Responsável da Escola de Negócio.

O PGGL é dirigido a candidados internos e externos, de forma a reforçar competências e a apostar na carreira daqueles que já fazem parte da equipa do Pingo Doce.

ANDREIA ROSA

OPORTUNIDADE PARA “APRENDER E GANHAR EXPERIÊNCIA”

 

O PGGL do Pingo Doce tem uma assinalável taxa de sucesso: cerca de 97%

Com apenas 29 anos, Andreia Rosa já deu a volta ao mundo. “Trabalhei na área dos vinhos em Portugal, na Austrália, na Nova Zelândia e nos Estados Unidos”. Em 2016 decidiu regressar a Portugal para fazer, na Universidade de Évora, uma especialização em Viticultura e Enologia. Mas o verdadeiro sonho de Andreia Rosa era trabalhar na área alimentar e foi com essa meta em vista que ingressou no PGGL da Região Sul. “O programa deu-me a oportunidade de conhecer a dinâmica complexa das grandes superfícies, com a alta qualidade que o Pingo Doce exige.”

Andreia é a única formanda externa da sua turma. “Fui bem acolhida e tive oportunidade de conhecer colegas com muita experiência, alguns com quase 19 anos de Pingo Doce.” Como candidata externa, Andreia recebeu uma bolsa para realizar o PGGL, o que representa um “grande incentivo”, sublinha.

Sobre a estrutura da formação, afirma que “é fundamental aplicar na Loja aquilo que nos ensinam na sala sobre as diferentes secções de Frescos. Os Perecíveis são um grande desafio, porque é preciso fazermos a avaliação constante da qualidade do produto, por exemplo, dos diferentes estados de maturação da fruta e dos vegetais”, explica. Depois do curso, que espera concluir com sucesso, Andreia Rosa deverá assumir a função de Adjunta de Loja, transmitindo “segurança, positivismo e simpatia” à equipa, como aprendeu durante o PGGL.

 

CATARINA ESTEVAN

Foi graças à sua licenciatura em Gestão Comercial, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda, que Catarina Estevan chegou à Jerónimo Martins. O curso incluía um estágio curricular, que, no caso de Catarina, foi realizado no Departamento de Logística do Pingo Doce. O estágio terminou há dois anos, mas Catarina continua na Companhia, já com contrato. Atenta às oportunidades, decidiu inscrever-se no PGGL da Região Norte. A formação permitiu-lhe obter um “maior conhecimento da operação do Pingo Doce e do funcionamento de cada secção. Um dos momentos que mais me impressionou foi conhecer a Cozinha Central, em Odivelas, onde se fazem as refeições que se vendem no Take Away e Restaurantes das Lojas Pingo Doce. É uma organização gigantesca, que exige uma grande capacidade de gestão e de controlo de qualidade”, recorda.

Para Catarina, “uma das vantagens do programa é o facto de ter pessoas internas e externas, o que permite obter visões diferentes. É muito enriquecedor, porque partilharmos experiências uns com os outros”, destaca.

FLÁVIA CALADO

Quando Flávia Calado começou a trabalhar na Frente de Loja do Pingo Doce, a ideia era ficar apenas alguns meses, “mas foram surgindo novas oportunidades e agora pretendo mesmo continuar”, afirma. Já estava a tempo inteiro na secção de Fruta e Vegetais quando decidiu inscrever-se no PGGL da Região Centro e o balanço que faz deste programa de formação é muito positivo: “Estamos a aprender como cada secção funciona. No meu caso, só trabalhava na Fruta, não sabia como era o funcionamento da Peixaria, do Talho, da Padaria, entre outras secções.”

Flávia admite que o PGGL é “um desafio”, mas considera que prepara os formandos para enfrentarem vários obstáculos. “Em sala, vemos como as coisas devem ser feitas, na Loja, consolidamos e corrigimos o que aprendemos, porque há sempre coisas para corrigir.” Além do conhecimento adquirido, “o PGGL reforça o espírito de equipa”, defende. “Acho que o facto de nos sentirmos todos como uma família nos motiva a trabalhar mais e melhor. Para mim, um dos momentos importantes do programa foi conhecer o percurso dos formadores das várias áreas de negócio, e a sua história na Companhia é muito inspiradora”, acrescenta. Flávia sente-se preparada para assumir o cargo de Adjunta de Loja. “No Pingo Doce sinto que fui criando uma família, porque, entre os Clientes e os colegas, há um mundo que se vai construindo. Sabemos que aqui temos espaço para crescer e que há pessoas que nos apoiam.”