A saúde mental tem sido alvo de significativo estigma e pouca Informação. Estarmos informados e atentos permite a aquisição de comportamentos protetores quer connosco próprios quer com quem nos rodeia. Ajuda-nos na promoção de autocuidados e na adoção de um estilo de vida mais saudável.
Do mesmo modo que noutras áreas da saúde existem comportamentos que devemos conhecer, na saúde mental passa-se exatamente o mesmo. Devemos ser capazes de compreender que qualquer pessoa pode ao longo da vida vir a desenvolver dificuldades de âmbito psicológico no entanto, se é verdade que há pessoas mais vulneráveis, também é verdade que existem comportamentos e estilos de vida que nos colocam em situações de maior fragilidade e risco de adoecer.
É importante saber identificar alguns sinais de alerta, como a tendência para isolamento, desmotivação e apatia, estilo de vida marcado por instabilidade ou stress crónico, dificuldades em dormir; alterações do apetite, entre outros.
CAMINHO PARA O BEM-ESTAR
Por outro lado, com a identificação de determinadas queixas e sinais de alerta, é possível pedir ajuda em fase inicial, ter acesso a intervenção precoce e como tal, evitar o agravamento da situação clínica e até melhorar o prognóstico.
Através da literacia, informação e sensibilização podemos, ainda, aceder a formas de pensar e agir em sociedade que sejam promotoras de equilíbrio e bem-estar, além de ser possível estendermos os nossos conhecimentos aos outros, ajudando os nossos familiares, os nossos amigos e colegas e a sociedade no geral.
O acesso à informação permite-nos, deste modo, a tomada de consciência dos nossos próprios limites, aceitando a presença de algum sofrimento, natural e inerente à condição humana, mas também a importância de o gerir, de reconhecer quando se torna necessário pedir ajuda.
Autoria: Catarina Vidigal, Psychology and Mental Health Manager Jerónimo Martins
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