ÁGUA: SAÚDE EM ESTADO LÍQUIDO

Rita Martelo

Nutricionista Direcção de Qualidade e Desenvolvimento de Marca Própria

A água constitui 52% a 66% do peso corporal de um adulto, tendo diversas funções, como o transporte de nutrientes para as células, a excreção de produtos resultantes do metabolismo, solvente, como meio onde se dão todas as reacções, regulação da temperatura corporal, contribuindo para a manutenção de funções físicas e cognitivas normais. Sentir sede já é um sinal de desidratação. Sintomas como dores de cabeça, cansaço, digestões difíceis, obstipação e grande concentração de urina (cor intensa e com cheiro) são sinais de que a água já vem tarde demais.

A ÁGUA NECESSÁRIA

As necessidades de água variam consoante vários factores, como a temperatura ambiente e a actividade física. Quanto mais elevadas forem as perdas de água e minerais através da transpiração, maior será a necessidade do seu consumo, e na idade adulta deve beber-se, pelo menos, 1,5 l por dia. No caso das crianças e dos idosos, é fundamental redobrar a atenção: actue sempre de forma preventiva, dando-lhes água mesmo que não a peçam.

HIDRATAÇÃO À MESA

Alguns alimentos dão uma boa ajuda ao processo de hidratação, como fruta fresca, legumes, sopas, caldeiradas, leite e sumos de fruta natural, caso não haja problemas de controlo de peso. No entanto, devem ser um complemento e não substitutos da água. Evite refrigerantes, que, apesar de serem ricos em água, têm açúcar adicionado. Já as bebidas alcoólicas promovem a desidratação, aconselhando-se, durante o seu consumo, compensar com a ingestão de bastante água.

AS ALTERNATIVAS

Para quem a água é um problema, a opção saudável são as tisanas e as infusões, desde que não tenham adição de açúcar. Cada erva ou especiaria tem o seu toque. Entre gengibre, hortelã, dente-de-leão, erva-cidreira, caneleira, anis, funcho, etc., são muitas as opções.