Rita Martelo
Nutricionista Direcção de Qualidade e Desenvolvimento de Marca Própria
Os hortícolas devem ser tratados com naturalidade desde o mais cedo possível – ou seja desde a diversificação alimentar – e deve haver continuidade no consumo depois do primeiro ano da criança. O exemplo dos pais é fundamental já que se as crianças virem os pais comerem legumes, mais facilmente os aceitam. A sopa, por norma, é sempre o mais fácil. Pode ser sempre diferente, combinando diferentes variedades de hortícolas para que não seja “monótona” – é um excelente hábito que se deve manter mas não se deve descurar os legumes no prato principal. Aqui o desafio pode ser maior porque muitas vezes há caras esquisitas quando se vêem brócolos no prato.
Metade do prato deve ser constituído por legumes, mas se for um problema, comece devagar e vá aumentando a quantidade em função da aceitação. A persistência é fundamental e a regra deve ser: tem que comer pelo menos um bocadinho.
Há sempre forma de pôr os legumes
escondidos:
• Ao puré de batata, normalmente
um ex-líbris das crianças, pode
sempre juntar couve-flor, espinafres,
beterraba, brócolos ou cenoura;
• Pode fazer uma boa tomatada
onde para além do tomate, cebola e
alho, pode colocar cenoura, courgette,
abóbora e ser esta a base para
cozinhar o quer que seja;
• Misturar legumes no arroz, na massa,
no cuscuz, por exemplo neste último
pode juntar o Veggie Rice Pingo Doce
(couve-flor e brócolos triturados);
• Fazer canellones com legumes;
• Fazer crepes em que se podem por
legumes (por exemplo beterraba
ou espinafres) na massa;
• Muffins de ovos com legumes, em
que se introduzem legumes salteados
numa forma de queques,
rega-se com ovo e vai ao forno,
podendo acompanhar com arroz
de tomate;
• Ofereça tomates cherry, cenoura e
pepino em palitos, mesmo ao lanche.
• Variar o mais possível,
disponibilizando uma grande
variedade de cor, sabor, textura
e nutrientes é muito importante.
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