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Catarina Freire começou como servente de limpeza em part-time e agarrou todas as oportunidades para progredir
Depois de completar o 12.º ano e, na altura, sem vontade de continuar a estudar, Catarina Freire, 30 anos, entrou para o Pingo Doce de Vale de Cambra para fazer um part-time na equipa de limpeza. Esteve três meses nessa função e foi admitida a tempo inteiro na Charcutaria, dando apoio a outras secções. “Em 2014, candidatei-me, pela primeira vez, ao PGGL - Programa Geral de Gestão de Loja. Fiquei na penúltima fase, mas deu-me força para aprender mais, trabalhar mais e esforçar-me mais”, recorda. Em 2016, repetiu a candidatura e entrou. Passou a Adjunta do Pingo Doce de Oliveira de Azeméis - Rainha, com passagens por Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis - Farrapa e Oliveira de Frades. Em março de 2020 regressa a Vale de Cambra como Gerente. “Só nesta Companhia é que alguém como eu entra para trabalhar na limpeza e, doze anos depois, é Gerente de uma loja”, frisa Catarina Freire. “A Companhia acreditou em mim e permitiu-me evoluir. Por isso, nunca vou deixar a empresa ficar mal”.
INSTANTÂNEOS
PESSOAS QUE MARCAM
No curto mas intenso percurso profissional, Catarina não esquece o apoio que sempre teve dos colegas e dos Gerentes de Loja por onde passou. “Somos todos família e trabalhamos todos com o mesmo objetivo”, refere. Artur Silva, o Gerente do Pingo Doce de Vale de Cambra quando foi admitida para a equipa de limpeza, e José Manuel Ferreira, Gerente do Pingo Doce de Oliveira de Azeméis – Farrapa, foram os que mais a “incentivaram a progredir e a não desistir”.
FAMÍLIA ORGULHOSA
Foi contra a vontade da família que, aos 18 anos, decidiu integrar a equipa de limpeza do Pingo Doce. Agora, é com “muito orgulho e admiração” que olham para Catarina e para a sua progressão dentro da Companhia. A filha, de três anos, já sabe dizer o nome do local onde a mãe trabalha.
TER AMBIÇÃO E NUNCA DESISTIR
Catarina Freire tenciona agora voltar aos estudos. Nos Pioneiros, candidatou-se ao curso de Gestão e tenciona “aprender, aprender e aprender sempre mais”. “Sinto-me realizada profissionalmente, mas não quero ficar por aqui”, remata.
