Edição 114
Edição 113
Edição 112
Era um dia típico de Janeiro, frio e chuvoso. Em contraste, o ambiente no interior da Quinta dos Gafanhotos, em Carcavelos, não podia ser mais acolhedor. Setenta e dois antigos Colaboradores do Grupo Jerónimo Martins com 25 ou mais anos de antiguidade e respectivos acompanhantes estavam ali reunidos, numa homenagem ao seu empenho e dedicação ao Grupo Jerónimo Martins. Um momento de convívio, de partilha e afectos, de encontros e reencontros, de muitos sorrisos e algumas lágrimas. As emoções estavam, por isso, ao rubro, num misto de alegria, orgulho e comoção. Não era para menos. Pedro Soares dos Santos, Presidente do Grupo Jerónimo Martins, recebeu e cumprimentou pessoalmente cada um dos convidados e Marta Maia, Directora de Recursos Humanos, fez as honras da abertura da cerimónia: “Hoje temos aqui pessoas que deram a vida pela nossa casa e esperamos que este dia seja de boas memórias. É também um dia de agradecimento profundo pela vossa dedicação, empenho e carinho.” Um agradecimento não apenas em nome do Grupo mas também da própria família Soares dos Santos, como o Presidente sublinhou no seu discurso de boas-vindas: “Obrigado por tudo o que deram a esta casa!
O welcome drink, antes da sessão de abertura
Arnaldo Correia entre os convidados
À chegada, momentos para pôr a conversa em dia
“Selfies” para mais tarde recordar os reencontros
O Presidente, Pedro Soares dos Santos, recebeu e cumprimentou os convidados do evento
Panorâmica da sala onde decorreu o almoço, que se pautou por muitas memórias e afectos
Para a maioria dos convivas este foi um reencontro não só de colegas como de amigos
A plateia atenta aos discursos e ao filme institucional exibido antes do almoço
Os Colaboradores celebraram os anos que estiveram ao serviço do Grupo a “fazer história”
Marta Maia destacou que “este é, para nós, um evento sempre muito emocionante”
Para Pedro Soares dos Santos, “este é um dia para recordar o passado”, mas também um olhar para o futuro
Entrega em palco de uma lembrança aos antigos Colaboradores da Companhia
Um a um, os homenageados subiram ao palco para receber a oferta das mãos de Pedro Soares dos Santos
Juntos fazemos história estas são as imagens dos antigos
Cantou-se o aniversário dos 25 anos num dos momentos
O Presidente do Grupo juntou-se aos antigos
Gerente de Loja Pingo Doce Póvoa de Varzim
1980-2019
Assim que se levanta e abre a janela, o Pingo Doce Híper da Póvoa de Varzim faz parte da paisagem que diariamente observa. Uma imagem que lhe fica na retina e activa a memória, não fosse o seu percurso de mais de quatro décadas ligadas à Companhia. Celestino começou a trabalhar no Pingo Doce como Repositor, na altura em que o supermercado onde trabalhava foi adquirido pelo Grupo Jerónimo Martins, em 1980. A vontade de aprender mais, de evoluir e a sua dedicação ao trabalho levaram-no, no entanto, mais longe na carreira, primeiro como Adjunto, depois como Gerente de Loja. “Tudo o que sei devo-o ao Pingo Doce, que foi uma escola para mim. Gerir pessoas é um desafio e ao mesmo tempo uma experiência enriquecedora”, conta o antigo Colaborador, que findou no ano passado a sua carreira auspiciosa no Grupo. Hoje, longe do frenesim das Lojas, está a aprender a cozinhar e procura levar uma vida mais calma. Sobre o evento que o trouxe até Carcavelos, à Quinta dos Gafanhotos, diz ter sido “uma emoção muito grande, que me encheu de satisfação e alegria”.
Celestino Graça
Gerente de Loja Pingo Doce Tomás Ribeiro (Lisboa)
1993-2019
Já era Gerente de Loja no supermercado Modelo de Benfica quando se juntou à Companhia, em 1993, por aquisição da insígnia por parte do Grupo Jerónimo Martins. Para trás tinham ficado duas décadas de trabalho ligadas à distribuição, iniciadas como Repositor na secção de Bebidas. Trabalhador incansável, Cipriano Alves mudou de Loja e de cidade várias vezes, mas não de funções. Em 26 anos, manteve-se como Gerente nas Lojas das Olaias, Olivais, Graça, Estrada da Luz e Tomás Ribeiro, onde acabaria a sua carreira. Mas ainda não se habituou: “Não é fácil no nosso sector, sempre muito dinâmico, desligar e passar de repente do 80 ao 8.” E se antes gostava de montar campanhas, agora esse “bichinho” está virado para a bricolage
e para fazer em casa “tudo o que posso, até para ajudar a minha mulher, que ainda trabalha”. Comovido com a homenagem que foi feita aos antigos Colaboradores neste evento, diz que “são momentos como este que nos fazem sentir que o nosso trabalho e dedicação valeram a pena”.
Cipriano Alves
Secretária de Direcção Estrutura (LISBOA)
1987-2018
Corria o ano de 1987. O Grupo Jerónimo Martins comprava 15 Lojas Pão de Açúcar e, com a aquisição, absorvia grande parte dos Colaboradores que ali trabalhavam. Filomena Coutinho fazia parte desse contingente que contribuiu para a evolução e expansão do Grupo Jerónimo Martins, tão importante naquela época. Na altura, foi como Administrativa para os armazéns de Vila Franca, mas depressa assumiu funções de
Secretariado no Departamento Comercial. Funções que, embora tenha passado por outros departamentos, nunca mais deixou, até se reformar, em 2018. Sempre pronta a ajudar os colegas, conta que fez grandes amizades na Companhia: “Volta e meia encontramo-nos, trocamos mensagens ou telefonemas.” Agora as suas rotinas são outras. Faz caminhadas, viaja sempre que pode, dorme mais horas, mas ainda sem grandes projectos delineados para o futuro. “Vamos ver o que vai acontecer”, diz. A homenagem de que foi alvo, juntamente com os seus colegas do Grupo Jerónimo Martins, foi uma surpresa muito agradável. “Sempre me senti muito acarinhada, mas hoje saí de coração cheio. Valeu a pena”, remata.
Filomena Coutinho
Secretária de Administração Estrutura (LISBOA)
1979-2019
Quando, em 1979, abriram as inscrições para um emprego na recém-constituída companhia Pingo Doce, Isabel Gonçalves não hesitou em enviar um currículo. Teve sorte e foi seleccionada. Assim começou o seu percurso no Grupo Jerónimo Martins, na época ainda sediado na Rua Garrett, nos serviços gerais de escritório. Tinha apenas 20 anos de idade e muita vontade de aprender. “Éramos poucos na altura, mas foram tempo óptimos, era como se fosse uma família”, recorda. Mais tarde integrou as equipas de Secretariado, primeiro na Área Comercial, depois na Administração, onde se manteve até chegar a altura de se reformar, em parte por questões de saúde. Quando julgava que a sua ligação ao Grupo estava terminada, até porque os colegas lhe tinham feito uma festa de despedida, foi com grande alegria que recebeu o convite para estar presente nesta celebração. O dia não podia ter sido mais extraordinário, afirma, comovida: “Todos os presentes naquela sala sentiram um grande orgulho de ter feito parte daquela empresa, que mais uma vez provou que não ficamos esquecidos.”
Isabel Gonçalves
Vendedor Caterplus Sul
1983-2018
Homem das vendas da Caterplus, Joaquim Saraiva chegou ao Grupo em 1983, ainda no tempo da Rua Ivens, no carismático Chiado, para o Departamento de Abastecimento a Navios. Ao longo de mais de três décadas passou pela estrutura na área do catering e pelas Lojas, através da Plataforma de Lisboa. Das suas quase quatro décadas de ligação à Companhia, não esquece o ambiente de camaradagem que se vivia entre todos e os amigos que fez. “Parar é morrer e eu não quero parar, continuo a falar e a encontrar-me com os meus antigos colegas e fazemos almoços para recordar velhos tempos e pormos a escrita em dia.” Além disso, desde que foi para casa focou-se na aquisição de conhecimentos. Inscreveu-se numa universidade sénior, para explorar as potencialidades da fotografia digital e descobrir o gosto pela arqueologia. Agora já só pensa numa licenciatura nesta matéria. “Em breve vou a uma entrevista na Universidade de Lisboa, para me candidatar.” Dois anos depois da sua saída do Grupo, voltou a reencontrar pessoas que há muito não via: “O evento foi muito bom e uma excelente forma de reunir pessoas que tanto deram à Companhia.”
Joaquim Saraiva
Subgerente Recheio Vila Real
1989-2019
O Recheio de Vila Real ficou marcado para sempre por Manuel Jordão. De trato fácil e conversa pronta, passou cerca de três décadas como um dos responsáveis desta Loja transmontana. Uma carreira pautada pela boa relação com os colegas e pela frontalidade com que comunicava, que começou, em 1989, no Departamento de Facturação, até chegar, em 1993, à função de Subgerente, que manteve até à sua saída. A mesma carreira que o fez percorrer o país de lés a lés e lhe trouxe muitas realizações pessoais e profissionais. A sua ligação emocional ao Grupo dificilmente o deixará cortar o cordão umbilical. “O Senhor Pedro Soares dos Santos há-de ser sempre o meu patrão e nunca me esquecerei disso. Fiquei muito emocionado por ter tido a oportunidade de o abraçar neste evento.” Manuel Jordão reformou-se, mas não parou. Agora dedica-se à caça, trata do quintal e ajuda no negócio da família, ligado ao retalho, e muitas das compras são feitas no Recheio, onde vai todas as semanas abastecer-se.
Manuel Jordão
