Marco Moutinho com Gilberto Peixoto, JM Wellbeing Intern
Diretor Desportivo JM Wellness Centre
SABE O QUE é um cão-guia? Não é um canino como outro qualquer, mas sim os olhos do seu utilizador. Como o nome indica, o cão-guia tem como função guiar o seu dono, desviando-o de obstáculos e evitando todas as situações que possam colocar em risco a vida e a integridade física de ambos, garantindo que chegam a casa sãos e salvos ao final do dia. Por isso não pode nem deve ser distraído, seja qual for a situação, sob pena de ter consequências graves para ambos.
TREINO RIGOROSO
Um cão de assistência passa por um treino muito rigoroso (e caro) antes de ser entregue ao utilizador. Apenas uma percentagem muito
pequena destes animais reúne as características necessárias para desempenhar essa função. É extremamente importante que não haja qualquer tipo de interação por parte de outras pessoas que não o utilizador para que todo esse trabalho não seja posto em causa. Uma
distração pode ter consequências graves ou ser mesmo fatal.
O que fazer em presença de um cão-guia
Existe um conjunto de regras que devem ser observadas e respeitadas sempre que se está na presença de um cão-guia, a saber:
- Não tocar, não falar, não chamar, não assobiar ou emitir qualquer tipo de som para um cão-guia, seja em que circunstância for. Isso
vai fazer com que ele se distraia e pode colocar a vida do utilizador e a dele próprio em risco. Apesar de ter passado por um treino rigoroso, não deixa de ser um cão; - Não dar comida ou água. O cão-guia é alimentado em horário e local específicos. Qualquer alimento dado fora do horário e da dieta estabelecida pode causar problemas de saúde ao cão, além de embaraços ao utilizador;
- Nunca segurar ou mexer no arnês ou na trela de um cão-guia ou no braço que o utilizador usa para o segurar. O arnês e a trela
são os Instrumentos usados para controlar o cão-guia e esse controlo deve partir sempre do utilizador; - Nunca estabelecer contacto visual com um cão-guia, olhando-o diretamente nos olhos ou de forma prolongada ou ostensiva. Isso pode fazer com que o cão se sinta intimidado, ansioso ou mesmo ameaçado, podendo comprometer de forma grave ou mesmo permanente o
seu trabalho e a capacidade de guiar em segurança.
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