Do operador ao gerente, todos passam pela Escola

A ESCOLA DE FORMAÇÃO Jerónimo Martins atingiu um marco importante da sua existência, o da maioridade, com muitas conquistas e saberes partilhados. A dedicação das equipas, bem como o empenho e vontade de aprender e de vencer dos milhares de alunos que por aqui passam fazem desta iniciativa um projeto vencedor e em constante preparação para o futuro.

“A escola nasceu de uma vontade da Administração, na pessoa do senhor Pedro Soares dos Santos, em proporcionar uma formação transversal para responder às necessidades do negócio”, recorda Ana Ribeiro Soares, atual Diretora de Recrutamento do Pingo Doce que, em 2005, assumiu a liderança da Escola de Formação do Grupo Jerónimo Martins (EFJM), um projeto pioneiro e prioritário para o Grupo.

Para a Diretora Sónia Morgado, o sucesso da Escola de Formação Jerónimo Martins

reside na excelência das equipas que a compõem.

A criação da Escola iniciou-se seis meses antes da abertura e envolveu a identificação das áreas e de interlocutores, a definição de conteúdos e, posteriormente, a formação de formadores. Foi um projeto muito arrojado, que incluía um
centro de formação com os melhores equipamentos e seis salas disponíveis para os colaboradores do país inteiro.

“Ter tido oportunidade de criar um projeto de raiz e ter deixado uma marca no Grupo é um privilégio e algo de que me orgulho bastante. Faz-me olhar para trás com um carinho imenso por perceber que fui uma gota naquilo que é hoje uma formação de excelência no mercado”, considera, ainda, a responsável, acrescentando que “a Escola dá às pessoas as competências necessárias para que possam atingir os patamares de excelência e os desafios que lhe são propostos”.

Ana Ribeiro Soares foi a primeira responsável da EFJM.

Estávamos em 2005 e o tema mereceu destaque na capa de A Nossa Gente.

FORMADORES DE EXCELÊNCIA

O marco fundador foi a 1.ª edição do Programa Geral de Gestão de Loja (PGGL), com 29 formandos. Desde aí, já foram  efetuadas mais de 1,5 milhões de ações de formação. Ao longo destes 18 anos, cerca de dois mil formadores internos,
especialistas, cada um na sua área nas várias Companhias, contribuíram para o sucesso da Escola de Formação. “Tudo isto só se tornou possível com o apoio, empenho e partilha de conhecimento dos nossos formadores internos que são
um tesouro”, sublinha Sónia Morgado, a atual Diretora da EFJM.

Luísa Gonçalves, Coordenadora da Escola de Frescos, Ana Mendia, Coordenadora da Escola de Liderança

e Serviço ao Cliente e Sandra Cruz, Coordenadora da Escola de Negócio.

A Escola conta, hoje, com cinco polos no norte, centro e sul do país, 886 formadores internos ativos e concentra-se em três grandes áreas fundamentais para o Grupo: Escola de Negócio; Escola de Frescos; e Escola de Liderança e Serviço
ao Cliente. “Temos o desafio de uma dispersão geográfica muito grande e de sermos uma escola que abrange 30 mil ‘alunos’ com funções e motivações diversas, em Companhias diferentes. Esta complexidade exige que a Escola esteja sempre a evoluir de forma dinâmica”, sublinha a diretora.

Equipa do Polo de Formação de Telheiras

Equipa do Polo de Formação da Região Norte (Braga e Gaia)

Equipa do Polo de Formação e Recurso Humanos da Região Centro (Alverca)

Equipa do Polo de Formação e formadores de Perecíveis da Região Sul (Algoz)

AS TRÊS ÁREAS FUNDAMENTAIS

A Escola de Negócio foi a primeira a surgir. Segundo a coordenadora Sandra Cruz, “abrange todos os colaboradores em Portugal. Numa loja Pingo Doce, por exemplo, do Operador ao Gerente todos passam pela EFJM. Os district managers são formados na Academia Inicial”.

Seguiu-se a Escola de Frescos para formar todos os operadores, do Talho à Frente de Loja. São formações muito práticas, como explica a coordenadora Luísa Gonçalves: “Na sua maioria, são cursos curtos mas com uma forte componente On job ou que se complementa com o estágio”.

A Escola de Negócio é a mais antiga,
forma desde o Adjunto ao District Manager,
enquanto a Escola de Frescos prepara todos
os colaboradores, do Talho à Frente de Loja

As áreas de Liderança e Serviço ao Cliente já vinham a ser trabalhadas há alguns anos, mas, em 2021, surgiu a necessidade de alavancar esta formação com a criação de uma Escola própria. “O principal objetivo é desenvolver
competências comportamentais. Neste momento, já 92% dos gerentes Pingo Doce passaram pelo programa ‘de Bom a Excelente!’ que promove a liderança através da comunicação”, revela Ana Mendia, Coordenadora desta Escola.

Devido à pandemia, o ano 2021 foi o gatilho para a criação da plataforma online EducAcção com conteúdos e cursos em todas as áreas. “É todo um mundo digital a crescer em prol da formação”, salienta Sandra Cruz.

FORMAR PARA TRANSFORMAR

Com a sua vasta oferta formativa, a EFJM é uma peça indispensável na engrenagem dos processos de mudança das  Companhias e da atualização de competências dos colaboradores em todas as áreas de negócio. Como exemplo, este ano o grande desafio é preparar os colaboradores do Pingo Doce para o novo conceito das lojas, pois vão ter pela frente novos processos de trabalho.

Sónia Morgado conclui: “A formação que preparámos tem uma componente prática, mas também investimos na vertente
emocional, fornecendo ferramentas para as pessoas perceberem o papel de cada uma e poderem abraçar esta nova forma de trabalhar”.

Carla Almeida: “Adoro ser formadora”

Carla Almeida, Gestora de Processos Operacionais e Financeiros, é uma das centenas de colaboradores que, a par da sua função habitual ainda emprestam o seu tempo a partilhar sabedoria. São os “formadores informais”, tarefa que Carla abraça desde o primeiro dia da Escola de Formação, há 18 anos.

Na altura, frequentou o curso de Formação de  Formadores facilitado pelo Jerónimo Martins e não mais parou. Dá formação aos Operadores de Frente de Loja e, mais recentemente, faz parte da equipa do Centro Incluir, que forma pessoas com necessidades especiais:

“Este é um desafio com um impacto muito grande na minha vida, já que estas pessoas são um exemplo para todos nós, pela forma como se superam todos os dias. Adoro ser formadora, todas as ações são diferentes e representam um novo
desafio”.