Vera Guitiche, Sónia Massicame e Sandra Muahole têm o sonho de elevar a agricultura no seu país e, sobretudo, de dignificar o papel das mulheres e melhorar a sua qualidade de vida. A experiência no Grupo Jerónimo Martins, ao abrigo do Programa Incluir, faz parte de um estágio internacional que a Fundação Girl Move organiza de acordo com o plano de carreira de cada participante (saber mais em girlmove.org). Entre Setembro e Outubro, as jovens foram acompanhadas por três tutoras –Maria João Coelho (Directora de Marketing do Pingo Doce), Marta Moreira (Directora Corporativa de Qualidade) e Maria João Geraldes (Directora Comercial de Perecíveis Não-Especializados) — responsáveis, que, no entender das girl movers, desempenharam um papel fundamental para sucesso desta experiência. Ao longo de um mês passaram por diversas áreas de negócio e adquiriram conhecimentos que lhes serão úteis no futuro.
Três moçambicanas vieram a Portugal em busca de no vos conhecimentos
OPORTUNIDADE ÚNICA
Neste programa houve uma grande preocupação em equilibrar a componente prática e a teórica, facto que as estagiárias consideram uma mais-valia. “É muito bom ver como as coisas funcionam, para quando chegarmos a Moçambique sabermos como actuar”, considera Vera Guitiche. Sandra Muahole gostou especialmente da oportunidade de acompanhar todo o percurso do produto, desde o fornecedor até à prateleira da Loja. E explica: “Quando se entra numa Loja, não se imagina todo o trabalho que está por trás, e aqui tivemos a possibilidade de fazer todo esse caminho.” O contacto com a área de Marketing, por exemplo, foi também muito valorizado. “Não basta termos noção da produção, mas também da comercialização. Percebermos como podemos fazer estudos de mercado ou dar apoio aos nossos clientes é algo muito importante”, considera Sónia Massicame, acrescentando acreditar que “a agricultura é a base do desenvolvimento do nosso país, e Moçambique tem muito potencial, mas é preciso mais formação e mais pessoas que apostem nesta área”.Em relação ao acolhimento que tiveram em Portugal, a opinião é unânime: “Fomos muito bem recebidas e acompanhadas.” E deixam uma mensagem: “Obrigada pela oportunidade e por terem adaptado o programa às nossas necessidades. Sentimo--nos em casa.”
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