Há 10 anos a promover o acesso universal à magia dos livros

"O Livro Que Não Sabia o Que Queria Ser" é o vencedor do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce, que assinala uma década de Dedicação à promoção da literacia infantojuvenil em Portugal.

A HISTÓRIA CATIVANTE de um pequeno livro que tem o grande desafio de não saber o que quer ser, da autoria de Márcio Martins e Cláudia H. Abrantes, é a grande vencedora da 10.ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Com um valor total de 50 mil euros, repartidos pelos autores do texto e da ilustração, o prémio destaca-se, desde o seu lançamento, em 2014, como o maior reconhecimento nacional neste âmbito, honrando não apenas a excelência literária, como também dando palco a novos talentos da escrita e do desenho.

 

INICIATIVA DE SUCESSO

O evento comemorativo dos 10 anos de compromisso do Pingo Doce com a promoção de literacia infantojuvenil e do lançamento do livro premiado realizou-se em dezembro, no Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa.

Márcio Martins escreveu e Cláudia H. Abrantes ilustrou. A dupla vencedora
cativou o júri com O Livro Que Não Sabia o Que Queria Ser, uma narrativa
que desafia o poder transformador da imaginação infantil

 

Pedro Soares dos Santos, Administrador-Delegado do Grupo Jerónimo Martins, congratula-se com o sucesso do prémio, que dá voz à liberdade da escrita de novos talentos, anunciando que, depois da Polónia, onde já está a ser promovido, o prémio vai chegar à Colômbia. “Isto faz parte do ADN do Grupo Jerónimo Martins. Nenhuma sociedade pode ter uma verdadeira liberdade se não tiver uma cultura forte, um pensamento livre, e se não acreditar realmente naquilo que é capaz de fazer. E a leitura ajuda”, destacou.

Pedro Soares dos Santos: “Nenhuma sociedade pode ter uma verdadeira

liberdade se não tiver uma cultura forte, um pensamento livre”

 

Por sua vez, Isabel Ferreira Pinto, Diretora-Geral do Pingo Doce, partilhou, com orgulho, a sua perspetiva sobre o impacto da iniciativa ao longo dos anos, que tem por missão enriquecer vidas através da literatura. “Além de estarem disponíveis nas nossas mais de 450 lojas, todas as bibliotecas do país receberam os nossos livros, e, por isso, muitas são as crianças que hoje têm acesso às histórias de qualidade que premiámos e publicámos. Podemos considerar que o alcance e a dimensão deste projeto são, provavelmente, únicos no nosso país. A isto chamamos democratizar o acesso a bons livros infantis e, assim, promover a leitura dos mais pequenos”, sublinhou.

Isabel Ferreira Pinto: “Podemos considerar que o alcance e a dimensão

deste projeto são, provavelmente, únicos no nosso país.

A isto chamamos democratizar o acesso a bons livros infantis

e, assim, promover a leitura dos mais pequenos”.

 

O Pingo Doce entra em 2024 disposto a eliminar barreiras para aproximar cada vez mais os livros das crianças. O Prémio de Literatura vai continuar e pretende abrir as portas a todos os escritores e ilustradores deste segmento, sem deixar de apostar nos novos talentos. Para que a magia dos livros e da leitura aconteça.

Mariana Simões deliciou a plateia com a leitura expressiva
do primeiro livro vencedor: De Onde Vêm as Bruxas? (2014)

 

O Prémio em números

– 500.000 euros em prémios
– 156.000 livros vendidos
– 3.692 inscrições texto recebidas (só na 10.ª edição)
– 846 inscrições ilustração recebidas (só na 10.ª edição)
– 20 vencedores, entre texto e ilustração
– 10 livros lançados