IDALINA VAGARINHO

Directora de Qualidade e Segurança Alimentar Portugal

O apelido Vagarinho pode levar ao engano quem conhece a Directora de Qualidade e Segurança Alimentar Portugal apenas pelo nome. “Sempre precisei de desafios constantes, a adrenalina tem de fazer parte do meu dia-a-dia”, explica Idalina. Formou-se em Engenharia Zootécnica, trocando as voltas ao pai, produtor de animais, que preferia que tivesse seguido informática, uma “actividade com futuro”. O irmão e os sobrinhos seguiram-lhe os passos e o marido também é formado em Zootecnia. Hoje, para alegria do progenitor, grande parte do clã Vagarinho que se reúne aos fins-de-semana na aldeia de São Cristóvão, em Évora, está ligada à produção animal.

Entrou no Grupo há 20 anos, após ter aceitado “sem hesitar” o desafio de trocar Évora pela ilha da Madeira, onde ficou quatro anos como Gestora de Categoria de várias áreas de perecíveis (Fruta e Vegetais, Padaria e Pastelaria e Take Away). É “apaixonada” pelo que faz e isso rouba-lhe tempo ao descanso. Reside em Azeitão e aproveita o pouco tempo livre com caminhadas pela praia ao som de boa
música, conversas com os filhos, Rodrigo, de 16 anos, e Inês, de 13, e convívios com os amigos e a família. “Energia positiva” é o lema de vida: “Quer no trabalho, quer ao nível pessoal, procuro desvalorizar o que é negativo e dar ênfase ao que me faz feliz.”

 

PINGUE-PONGUE

CARNE OU PEIXE?

Sou apreciadora de carne. No início do projecto Angus, por exemplo, fazíamos imensas provas, e acabei por aprender a apreciar ainda mais o sabor da carne.

ILHA OU PLANÍCIE?

Adorei a Madeira, mas também adoro a planície alentejana. As duas têm encantos, mas voltava a viver na Madeira, onde ainda hoje me
reconhecem quando lá vou. É muito gratificante.

QUALIDADE DOS PRODUTOS OU DO ATENDIMENTO?

Sou muito prática, não tenho muito tempo e não me incomoda ir ao livre serviço. Mas, se precisar de aconselhamento, gosto de ser atendida por alguém que perceba o que está a fazer.

LIVROS OU REDES SOCIAIS?

Redes sociais. Não sou muito activa a fazer publicações, mas aproveito para recuperar amizades de longa data, organizar encontros
de família e festas-surpresa para os amigos.

 

PERGUNTA-RESPOSTA

1. O que queria ser quando tinha 10 anos?

Adoro crianças, e talvez por isso a minha primeira ideia tenha sido ser educadora. Mais tarde pensei em psicóloga e depois, talvez por
influência do meu pai, pensei em veterinária.

2. O que não deixaria de levar para uma ilha deserta?

Um telemóvel! Reconheço que poderia não ser muito útil, mas admito que não consigo passar sem estar sempre contactável.

3. A pessoa ideal para levar a jantar?

Tenho uma admiração muito grande pelo senhor Alexandre Soares do Santos e gostava de ouvir a sua história, contada na primeira
pessoa. Descobrir as razões de algumas decisões, da estratégia que foi seguindo… Seria muito interessante ouvir essa história, que é
uma inspiração para todos nós.

4. Um dia ainda hei-de…

… viajar pelo mundo! A minha filha é viciada em viajar e acordou-me este desejo, que sempre tive meio adormecido.