O Director Financeiro do Recheio é um homem leal com os outros, mas também consigo próprio. “A verdade acima de tudo. Nem sempre se consegue ter o distanciamento para o fazer, mas esse é um desafio que temos em cada dia para encontrar alguma paz e viver melhor cada um dos dias. É isso que tento transmitir aos meus filhos.” Miguel, de 16 anos, e Matilde, de 13, são os destinatários deste lema de vida. Nasceram ambos em Lisboa, mas não dispensam as férias na Fuseta, a encantadora vila algarvia que foi a casa do pai até aos 18 anos. Fiel a si próprio, Luís partiu para Lisboa para cumprir o sonho de estudar Gestão e seguir o seu caminho. Após duas breves experiências de emprego, chegou à Holding do Grupo Jerónimo Martins, onde ficou quase uma década. Depois, aceitou o desafio de integrar a equipa das finanças do Pingo Doce e, de há três anos a esta parte, a lealdade está focada na Direcção Financeira do Recheio. Em casa, longe da azáfama dos escritórios do Campo Grande, perdeu o hábito de ligar a televisão e a leitura é a actividade que mais lhe ocupa os tempos livres. É nos livros que encontra a sua paz.
PINGUE-PONGUE
LEITURA OU CINEMA?
Não é fácil decidir, porque também gosto muito de cinema, mas julgo que neste momento escolheria a leitura.
PRAIA OU CIDADE?
Sem dúvida a cidade, embora tenha a necessidade de ter o mar perto e de o poder ver quando quero.
PINGO DOCE OU RECHEIO?
Ter passado pelo Pingo Doce, pela Holding e pelo Recheio, permite-me ter uma visão abrangente do Grupo e tentar beber daquilo que é o melhor de cada uma delas. São operações distintas e todas têm a sua parte boa.
ROTINAS OU IMPREVISTOS?
Nem uma nem outra! Não gosto de rotinas muito definidas e profissionalmente gosto pouco de surpresas. Embora goste da adrenalina dos desafios, imprevistos, só se forem agradáveis.
PERGUNTA-RESPOSTA
O QUE SONHAVA SER QUANDO TINHA 10 ANOS?
Professor, se calhar porque era uma figura de referência para os miúdos dessa idade. Hoje, embora goste bastante de ensinar e de estar com os mais novos, julgo que não gostaria de repetir sempre a mesma coisa.
O QUE NÃO DEIXARIA DE LEVAR PARA UMA ILHA DESERTA?
Sou fumador, portanto, o meu primeiro pensamento é pouco politicamente correto… Julgo que levaria um livro.
A PESSOA IDEAL PARA LEVAR A JANTAR?
Levaria a minha mulher a um restaurante à beira-mar.
UM DIA AINDA HEI-DE…
… ir à Terra Santa, com tempo, e quando sentir que poderá ser um destino mais seguro. Seria um marco no meu caminho pessoal.
Edição 114
Edição 113
Edição 112