Com uma aposta constante na melhoria dos processos de loja, o Pingo Doce continua na linha da frente da distribuição em Portugal. Foi com esse objetivo que arrancou, em janeiro, a implementação de uma nova forma de trabalhar a reposição. O projeto de eficiência operacional foi testado inicialmente em quatro lojas-piloto, uma em cada região. “Face aos bons resultados que fomos monitorizando, avançámos, no início de 2022, para a primeira vaga, onde incluímos um total de 67 lojas”, explica Nuno Aguiar, Diretor de Operações do Pingo Doce. O novo sistema permite que todas as lojas trabalhem o processo de reposição de forma otimizada e uniformizada. Para isso foi criada uma equipa única de Reposição de Livre Serviço, que agrega as Secções de Não Perecíveis, Fruta, Vegetais e Flores, OPLS e Congelados.
A criação de uma nova tarefa, o despicking, que se acredita ser temporária, é um ponto essencial nesta otimização. “Foi a forma que encontrámos de reduzir o tempo de tratamento das paletes. Definimos previamente um espaço para organizar as paletes em sintonia com os corredores da loja. Assim, os colegas da operação, quando repõem o corredor das bebidas, já só levam uma palete com bebidas, minimizando as deslocações”, revela o Diretor de Operações. O projeto de eficiência operacional aposta ainda na centralização dos pedidos e num investimento ao nível de novos equipamentos, como fardas, estantaria, skates para cartão e plástico e carrinhos para reposição da mercadoria em loja. “Tudo tem sido implementado em simultâneo, com grande empenho das nossas equipas, sob a liderança dos nossos Gerentes e Diretores de Loja”, assinala Nuno Aguiar.

O Diretor de Operações do Pingo Doce salienta que “o processo tem tido um acompanhamento muito forte”, com formação e reuniões semanais com as equipas, o que tem garantido o sucesso da transição. Até ao momento, todos os prazos estão a ser cumpridos. Ainda em abril arrancou a segunda vaga, abrangendo 126 lojas. O processo estará concluído, a nível nacional, em finais de novembro. Na primeira vaga de implementação, a loja de Canidelo – Azamboeira, no Norte, destacou-se, com uma avaliação de 96,50%, a melhor do país (excluindo franchising). “O projeto ajudou a unificar as três equipas que trabalhavam a reposição, que agora funcionam em sintonia para o mesmo objetivo”, diz Sofia Tavares, District Manager da Região Norte. A liderança destas novas equipas fica, na sua maioria, a cargo do Chefe de Secção de Fruta & Legumes, que passa a designar-se Supervisor de Livre Serviço. “O chefe desta secção já era líder de uma equipa envolvida com resultados, pelo que é a pessoa ideal para ajudar a desenvolver o projeto”, acrescenta a responsável.

Rodrigo Costa, ex-responsável pela Secção de Fruta & Legumes da loja de Óbidos, afirma que se sente “mais realizado” na sua nova função de Supervisor de Livre Serviço. “Adquiri um maior conhecimento geral da loja, o que é fundamental para garantir uma melhor experiência de compra ao nosso cliente”, sublinha. “São tempos de mudança”, admite Nuno Aguiar, “mas as equipas sentem que este método oferece mais organização e um melhor planeamento, tornando a reposição mais eficiente”. “Este é um projeto transversal, que vai afetar de forma positiva o funcionamento de diversas áreas, desde a logística à área comercial, passando pelo marketing”, acrescenta. “A eficiência operacional é fundamental para continuarmos a trabalhar na sustentabilidade do crescimento de vendas do nosso negócio, que é o que nos conduz em primeira mão”, conclui o responsável. Com maior eficiência e mais produtividade, o Pingo Doce garante mais uma melhoria no serviço que presta aos 500 mil clientes diários que visitam as suas lojas.
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