Aos 20 anos, com um passado na construção civil, entrou para “arranjar o chão da Loja de Vila Real” e, pouco tempo depois, passou a responsável pela secção não-alimentar. Em 1989, saiu do Grupo, tendo emigrado para a Suíça, onde esteve cerca de um ano, regressando a Portugal e ao Recheio de Vila Real, novamente para a secção não-alimentar.

Evolução constante

Em 1994, e durante quatro anos, começou “a percorrer o país de lés a lés a fazer remodelações nas Lojas”, quando o Grupo estava em plena expansão. Mais tarde, foi para Ramalde, com funções na Frente de Loja e, em 2001, assumiu o cargo de Subgerente nessa mesma Loja Recheio. No ano seguinte, foi transferido para Ermesinde e depois para Mirandela, Loja na qual, em Maio de 2004, assumiu a Gerência. O ano de 2011 marca o seu regresso à Loja onde começou o seu percurso no Grupo Jerónimo Martins, mas, desta feita, com as funções de Gerente.

Em Janeiro de 2020, ainda a pandemia não havia chegado a Portugal, assumiu a gerência da Loja de Viseu.

A equipa faz o líder

Para José Emílio, o que conta “é o carácter das pessoas e, acima de tudo, a lealdade. É importante que sejam verdadeiras… que não haja mentiras”. “Para se ser um bom líder tem de se ter uma boa equipa. São as pessoas que fazem o líder, o qual tomará as atitudes conforme o comportamento de cada uma”, sustenta, sublinhando: “Os Colaboradores têm aresponsabilidade deles e eu a minha, mas estamos todos ao mesmo nível. Não quero que me vejam como um líder, mas sim como um colega, apenas com funções e responsabilidades diferentes”. “O sucesso dos Colaboradores é o meu sucesso”, destaca José Emílio, lembrando que “ser autoritário é uma coisa, ser exigente é outra completamente diferente” e defendendo que apenas “com verdade se constrói a confiança e uma boa equipa de trabalho”.