Edição 114
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Edição 112
SERRA DA ESTRELA
Instituído a 16 de Julho de 1976, é ainda hoje o maior parque natural do país. Um dos melhores locais para apreciar toda a riqueza natural desta serra é percorrendo a Rota da Garganta do Loriga, um percurso linear, no topo do planalto central, que percorre, ao longo de nove quilómetros, o vale da Ribeira da Nave, ligando esta garganta até à vila de Loriga, numa descida de mais de mil metros de altitude através de uma impressionante paisagem, esculpida há mais de 10 mil anos por um glaciar com mais de seis quilómetros de comprimento e 250 metros de espessura. A não perder Vale Glaciar do Zêzere
DOURO INTERNACIONAL
Abrange uma área entre Barca d’Alva e Miranda do Douro, sempre ao longo do rio, por um território de profundos desfiladeiros. Foi a inacessibilidade que fez destas arribas um santuário ibérico para aves de rapina como o abutre-do-egipto. Outra das imagens de marca do parque são os miradouros, como o de Penedo Durão, próximo da vila de Freixo de Espada à Cinta. A não perder Miradouro de Penedo Durão (o “Adamastor do Douro”)
Os parques naturais são locais de grande beleza geológica e de enorme diversidade de fauna e flora
LITORAL NORTE
São pouco mais de 16 quilómetros, entre a foz do rio Neiva e a zona da Apúlia, sempre à beira-mar, numa sucessão de praias e dunas bordejadas por pinhais, manchas de carvalhos e campos agrícolas. São vários e bastante ricos os habitats que aqui podem ser apreciados, como recifes, lagoas, estuários e florestas, onde abunda uma miríade de espécies animais e vegetais. A não perder Percurso pedestre junto às margens do rio Cávado.
MONTESINHO
Com altitudes que variam entre os 400 e os 1481 metros, estas serranias xistosas do Nordeste Transmontano são marcadas por uma enorme diversidade de vegetação e fauna, destacando-se várias espécies de aves nidificantes, como a raríssima águia-real, ou de mamíferos terrestres, como o lobo-ibérico. A não perder Observação de veados em Alta Lombada.
TEJO INTERNACIONAL
A paisagem é marcada por profundos vales e abruptos desfiladeiros, engloba uma área de reconhecida importância em termos de conservação da Natureza, com o conjunto das arribas do Tejo a desempenhar um papel fundamental tanto ao nível da flora como da fauna, em especial aves. A não perder Observação de aves.
SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS
As marinhas de sal de Rio Maior são o melhor ponto de partida para ir à descoberta deste parque natural, que se estende pelo também denominado Maciço Calcário Estremenho, ao longo das serras de Aire e Candeeiros e pelo planalto de Santo António. A não perder Grutas de Santo António e Alvados.
SERRA DA ARRÁBIDA
Situada entre Palmela, Setúbal e Sesimbra, esta enorme mancha verde combina a grande riqueza natural com um vasto património histórico e arqueológico. Entre a serra da Arrábida e o cabo Espichel localiza-se um parque marinho. A não perder Museu Oceanográfico.
SUDOESTE ALENTEJANO E COSTA VICENTINA
A maior riqueza deste parque, com mais de 130 quilómetros de extensão, é a diversidade, resultante das características mistas, atlânticas e mediterrânicas, da paisagem. Tem cerca de 50 habitats identificados como de grande relevância. A paisagem é caracterizada pelas altas falésias, intercaladas por praias de grande qualidade, onde desaguam linhas de água doce que servem de suporte para vastas comunidades da fauna e flora. Um dos melhores exemplos desta estreita relação entre mar e terra é a população de lontras. A não perder Circuito Pontal da Carrapateira Trilho dos Pescadores
SINTRA-CASCAIS
O parque encontra-se dividido em duas áreas distintas: a agrícola, onde se produz sobretudo fruta e vinho, e a costeira, com inúmeras praias rodeadas de dunas, como o Guincho, ou circunscritas por enormes falésias, como a zona do cabo da Roca. No meio encontra-se a serra de Sintra. Igualmente apelativo é o vasto património histórico desta região, que inclui, entre outros, o Castelo dos Mouros, os Palácios da Pena, de Monserrate e o Nacional de Sintra ou a Quinta da Regaleira. A não perder Percurso pedestre Rota das Aldeias
