É um homem de família, de relações duradouras e a sua casa é o seu “castelo”, o grande refúgio nos dias de descanso. Conheceu Cristina há 34 anos, no liceu, em Braga. “Passámos de grandes amigos a namorados e de namorados a casados.” Desta união de 26 anos nasceu Rui, hoje com 23 anos, e Ana, de 21. As relações fortes também se estendem à vida profissional. O seu primeiro emprego foi nos armazéns Arminho, adquiridos pelo Recheio, e há 30 anos que se mantém ao serviço do Grupo. Hoje é responsável de Logística do Norte, com epicentro em Alfena (Valongo). “Dentro do mesmo Grupo já tive vários empregos, e isso é muito enriquecedor.”
Contrabalança a faceta mais caseira com o gosto de conhecer o mundo. Os anos que passou no Sourcing foram dos mais gratificantes neste aspecto. “Abriram-me novos horizontes, não só em termos profissionais como de mundo. Foi aí que tive oportunidade de visitar muitos países.” Ainda hoje adora viajar e via-se a viver além-fronteiras após a reforma, perto do mar, de preferência em Moçambique.
O mar é, aliás, o seu “chamamento”, e essa paixão terá sido a grande impulsionadora da decisão de ingressar nos Fuzileiros quando teve de cumprir o serviço militar obrigatório. Aliás, a Braga – cidade onde sempre morou, excepto duas temporadas ao serviço do Grupo, em Lisboa – só lhe falta mesmo o mar para ser perfeita.

 

PINGUE-PONGUE

VIAJAR OU FICAR EM CASA?

Gosto muito de viajar. O país que mais gostei foi o Brasil, onde já fui várias vezes em trabalho e identifiquei-me muito. Mas gosto muito de África, sobretudo de Moçambique, onde nasci.

PORTUGAL OU MOÇAMBIQUE?

Moçambique era o local que escolheria para passar a reforma. Nas Praias do Xai-Xai, Tofo ou Bilene. Seria muito bom.

PRAIA OU MONTANHA?

Praia, mar, água. O que mais tenho pena é de Braga não ter mar, mas como Ofir fica a 25/30 km vou compensando. Também gosto de campo e montanha, mas mar é outro “chamamento”.

OPERAÇÕES OU ESTRUTURA CENTRAL?

Sou um homem muito operacional, de terreno, de implementação de projectos, de fazer acontecer.

 

PERGUNTA-RESPOSTA

1 . O QUE QUERIA SER QUANDO TINHA 10 ANOS?

Queria ser piloto de aviões de combate, mas a vida acabou por me mostrar outros caminhos.

2. O QUE LEVARIA PARA UMA ILHA DESERTA?

Um kit de sobrevivência, onde teria de constar uma faca de mato e um isqueiro. Estive nos Fuzileiros e acho que seria capaz de sobreviver numa ilha com uma faca de mato, mas o que precisaria era mesmo de um isqueiro.

3. PESSOA IDEAL PARA LEVAR A JANTAR?

A primeira pessoa que me vem à cabeça é a Cristina, a minha mulher. Mas também gostava muito de conversar com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.

4. UM DIA AINDA HEI-DE…

Dar a volta ao mundo. Espero um dia mais tarde ir com a minha mulher cumprir esse sonho.