Gosta de pintar animais e Natureza, mas a sua paixão pela arquitectura leva muitas vezes a caneta e o pincel a imortalizar e colorir edifícios, as ruas e os passeios que pisa. As artes plásticas e até a carpintaria estão na vida de Catarina Belmar da Costa desde criança. “Gostava de pôr as mãos na massa, agarrava em materiais que encontrava em casa e fazia tudo, até móveis”, recorda uma das caras da área de Responsabilidade Social Interna (RSI) do Grupo Jerónimo Martins. Cedo ganhou um hábito que até hoje a segue. “Enquanto estudava para exames, fazia pausas e pintava. Pinto só quando me apetece, às vezes passo largas temporadas sem pegar nos pincéis e depois, em dois dias, faço 20 desenhos!”, revelando que ainda hoje não tira da mala o bloco e a caneta, pois gere o stress a desenhar. “A minha avó era professora de Pintura, ensinou-me a desenhar e a pintar, e vem dela a minha influência”, acrescenta. E assim ficou entusiasmada com a arte. Aos 11 anos começou a ter aulas de pintura a óleo e em 2010, com 15, pintou um pôr-do-sol num quadro que demorou vários meses a terminar: “Foi aí que comecei a acreditar neste passatempo, que por vezes é mais do que isso. O quadro está há nove anos na minha sala e é um marco para mim.”
CRIATIVIDADE NA TELA E NO TRABALHO
Serena e criativa, um dia Catarina experimentou a aguarela e gostou, “sou muito prática, e é talvez o que melhor se enquadra na minha forma de estar”. Os desenhos de animais com frases inspiradoras surgiram depois de ter sobrinhos: “Gosto muito de fazer aguarelas com eles, é simples e secam depressa”. Na RSI tem abraçado projectos como o SOS Dentista, o Kit Bebé e os campos de férias. “Sou apaixonada por esta área e sinto que nos faz crescer muito olhar para outras realidades e tentar construir cada projecto todos os anos, de forma a dar a melhor resposta às necessidades dos Colaboradores”, explica esta inspirada profissional, adiantando que tem um percurso cheio de realizações. Desvenda que quando se começa a pintar com aguarelas o mais importante “é treinar, treinar! Começar por temas simples e ir passo a passo, inicialmente com menos cores, e evoluir arriscando”.

Edição 114
Edição 113
Edição 112