A dimensão da Cozinha Central de Aveiro é proporcional ao orgulho de Pedro Lorga, Coordenador Nacional das Cozinhas do Grupo Jerónimo Martins: “É uma das maiores cozinhas europeias, uma das melhores e das mais funcionais.” Não é para menos, pois este responsável esteve desde o início na concepção dos 7200 m2 de cozinha, que trabalha 24 por dia e seis dias por semana (o domingo é para higienização profunda e manutenção). Pouco tempo após a inauguração, os resultados são visíveis. “Apesar das condições de confecção e acondicionamento serem diferentes, o sabor e a qualidade da nossa comida continua igual. Os Colaboradores passaram a ter um total controlo do trabalho, porque tudo o que se passa na cozinha é monitorizado”. A qualidade e a inovação do espaço tem motivado diversas visitas de profissionais portugueses e estrangeiros. Sobretudo a capacidade das novas máquinas, que são também o orgulho dos técnicos e das empresas que as construíram e que, regularmente, vão à Cozinha Central inteirar-se do seu funcionamento. Também os Colaboradores não escondem a satisfação de trabalhar num local tão moderno e inovador. “Sem dúvida que o trabalho é mais leve”, disse a Cozinheira Ana Paula Pereira. A nova cozinha, para além de enorme, “parece um laboratório”, tal é a quantidade de equipamentos, diz Bertolina Pereira, Cozinheira. “Com a minha idade nunca pensei vir a trabalhar num local como este e conseguir aprender a funcionar com estes equipamentos todos”, salientou. Pedro Lorga resume os ganhos obtidos com a nova valência: “Aumentámos a produção, inovámos nos equipamentos (alguns únicos na Península Ibérica), mantemos a qualidade e facilitamos o trabalho dos nossos Colaboradores.” Esta cozinha irá abastecer a área da restauração e comida fresca do Grupo, bem como um grande número de Lojas em todo o país.

JORGE ARANTES
Director de Cozinha
“A tecnologia da cozinha é enorme e facilita o trabalho físico dos Colaboradores. O nosso maior activo são as pessoas e elas têm as melhores condições de trabalho.”
ANA PAULA PEREIRA
Cozinheira
“Neste espaço tudo o que existe é novo e em tamanho grande. É muito melhor para trabalhar, temos áreas específicas para todas as tarefas e para todas as coisas.”
PEDRO SILVA
Chefe de Cozinha
“Estou há 20 anos no Grupo e este é o maior desafio que já tive, mas é um desafio que nos anima a todos. É fantástico procurar e encontrar as melhores soluções para a cozinha.”
EQUIPAMENTOS ÚNICOS
O túnel de criogenia tem uma capacidade de arrefecimento para 2500 copos (cada copo acondiciona 900 g de sopa) por dia e quatro toneladas de comida por hora. Este equipamento foi feito “por encomenda” para a cozinha e construído, peça por peça, no local onde está instalado. Existe um computador central que monitoriza, em tempo real, tudo o que se passa na cozinha, permitindo fazer “ajustes” e saber o que está a acontecer em cada equipamento. Por exemplo, permite saber a quantidade de água existente em cada panela. As cubas para demolhar bacalhau são outra novidade. Com capacidade, cada uma, para receber 200 kg de bacalhau, permitem demolhar a quantidade certa e necessária para cada receita. A monitorização individual das cubas torna possível controlar a temperatura da água e a quantidade de sal. Também a forma como o bacalhau é desfiado mudou. Uma estrutura ergonómica, concebida especialmente para esta cozinha, permite aos Colaboradores estarem sentados enquanto desfiam o “fiel amigo”. Já o tapete-fritadeira possibilita o controlo do tempo de fritura de cada produto, aumentando a capacidade de produção, e novas máquinas lavam 40 tabuleiros em três minutos. A existência de várias linhas de embalamento de sopas, copos e sacos com termosselagem (selagem a quente) torna possível fazer unidoses e saladas.
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